segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Participação no Evento comemorativo dos 62 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Histórico  da declaração Universal dos Direitos Humanos


          Devido às injustiças e atrocidades que ocorreram durante a Segunda Guerra Mundial, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948, lançou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, resgatando os ideais da Revolução Francesa, (1789), de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

          Estes ideais encontram-se expressos no Art. 1º. da Declaração: “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. São dotadas de razão e consciência, e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade”.
Esta Declaração consolidou a visão contemporânea dos Direitos Humanos, marcada pelas características de universalidade, indivisibilidade e interdependência.

a)   Universalidade: todos os indivíduos têm direitos pelo simples fato de serem seres humanos.
b)   Indivisibilidade: a dignidade humana não pode ser buscada apenas pela satisfação de direitos civis e políticos, mas sim pela garantia de todos os direitos.
c)  Interdependência: aponta para a ligação existente entre os direitos; uns não podem ser garantidos sem os outros.


         “A efetivação do voto, que é um direito político, depende da garantia do direito à educação, que é um direito social. Sem a educação e sem o conhecimento das opções existentes não há o poder efetivo de escolha política pelo voto”. (Daniela Ikawa e outros - Curso de formação de conselheiros em Direitos Humanos, 2008)

         A Declaração Universal dos Direitos Humanos contém 30 artigos que englobam todos os direitos da pessoa humana. Muitos ainda a desconhecem.
É preciso dar a esta Declaração a garantia de cumprimento, para que todo ser humano – criança, jovem ou idoso, de qualquer raça, país ou canto da Terra – tenha certeza de que a sua dignidade de pessoa e os direitos que lhe pertencem são respeitados.

Os Direitos Humanos na Constituição Brasileira


         A lei maior de nosso País, a Constituição Federal, elaborada em 1988, foi resultado de um processo extremamente democrático e participativo.
Foi a primeira constituição de nossa história a estabelecer a supremacia dos Direitos Humanos e a articular, em seu texto, um sistema de proteção dos mesmos no Brasil, quando, no seu:
Capítulo I, Artigo 5º, expressa claramente a igualdade entre todos os cidadãos: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”.


         Assim, a Constituição Federal do nosso país reafirma os valores da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e em direitos...”.


Direitos Humanos “o Meu Igual ao Teu”

Baseados nesses princípios, na comemoração dos 62 anos no dia 10 de
dezembro, várias entidades se organizaram e lançaram a nível da Região Metropolitana de Campinas  o tema  Direitos Humanos o Meu Igual ao Teu”.


    
Preparando nosso retalho da colcha



                         Artigo III

 
                                        “Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas,  que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra;  e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,abertas para o verde onde cresce a esperança.”  
   
                         Thiago de Mello 
  



Entidades que participaram da organização do evento


       Neste dia foi cumprida uma programação que se iniciou às 9h da manhã, na Estação Cultura, com palestras, debates, oficinas em torno do tema e com a confecção pelos presentes de uma grande colcha de retalhos.

        Cada entidade ali presente levou um pedaço de pano de 8ox80 cm com desenhos, dizeres, alusivos à data ou à entidade e, todos estes retalhos foram unidos formando a “Colcha de Direitos”.


   
       
 Às 11h 30min saímos todos em caminhada até o Largo da Catedral, dizendo palavras de ordem alusivos  ao lema “Direitos humanos  o Meu é Igual ao Seu, enquanto era distribuída uma Carta Aberta a à população.



         A “Colcha dos Direitos” foi estendida na escadaria central da Catedral, enquanto na praça oradores conclamavam os passantes a refletirem sobre os Direitos Humano.

 

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