sábado, 3 de setembro de 2011

Nossa Patrona



SUA HISTÓRIA


Nascida em 7 de junho de 1931, na cidade de Dayton, no Estado de Ohio, Dorothy veio para o Brasil em 1966. Fazia parte de uma congregação internacional da Igreja Católica – Irmãs de Notre Dame de Namur – que tem como princípio ajudar os mais pobres e marginalizados.



Foto da região do Xingu  Guilherme Ramalho


Foi residir em Coroatá no Estado do Maranhão.
Desde a década de setenta, viveu na Amazônia junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu, foi uma líder em diversos movimentos sociais no Pará.



  
Rio Xingu

Anapu


Ganhou reconhecimento nacional e internacional pela sua atuação em projetos de desenvolvimento sustentável iniciados na pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu.



 






Ainda em 2004 recebeu premiação da  Ordem dos Advogados do Brasil (secção Pará) pela sua luta em defesa dos direitos humanos. Em 2005, foi homenageada pelo documentário livro-DVD Amazônia Revelada.

  





Uma importante iniciativa de Irmã Dorothy em favor das populações pobres, foi colaborar efetivamente na fundação da primeira Escola de Formação de Professores(as) - Escola Grande Brasil.




Quis ser Brasileira

Essa Irmã tanto amava o nosso povo que fez questão de adquirir a cidadania brasileira, pois assim poderia mais eficazmente defender os direitos fundamentais dos camponeses explorados e garantir-lhes condições dignas de vida.

“uma força de mulher comprometida com a justiça, com as causas sociais, com o meio ambiente e com um desenvolvimento responsável”.

Defendeu o sagrado direito a uma vida  com dignidade

 Pela sua atuação corajosa e transparente, recebeu diversas ameaças de morte sem nunca se intimidar. Há uma sua profética declaração pouco antes de ser assassinada.
“Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade, sem devastar”.


Créditos 
Fotos Irmã Dorothy Stang -  Pesquisa Google
Texto extraído do Caderno D  “Irmã Dorothy e sua tríplice cidadania”
Frei Lourenço M. Papin. OP