O tema e o lema da Campanha da Fraternidade 2017 será sobre: “Fraternidade:
biomas brasileiros e defesa da vida”, tendo como lema “Cultivar e
guardar a Criação”.
O assunto para definir a criação do tema e do lema foi discutido em uma das reuniões do Grupo de Assessores (GA) da CNBB, que foi realizada no dia 2 de maio de 2016.
O assunto para definir a criação do tema e do lema foi discutido em uma das reuniões do Grupo de Assessores (GA) da CNBB, que foi realizada no dia 2 de maio de 2016.
De
acordo com o bispo auxiliar e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich
Steiner, a depredação dos biomas é a manifestação da crise ecológica que pede
uma profunda conversão interior. “Ao meditarmos e rezarmos os biomas e as pessoas
que neles vivem sejamos conduzidos à vida nova”.
O
texto base da Campanha da Fraternidade deste ano está divido em quatro
capítulos, a partir do método ver, julgar e agir, faz uma abordagem dos biomas
existentes, suas características e contribuições eclesiais, o texto base também
traz diversas reflexões nas perspectivas de São João Paulo II, Bento XVI e o
Papa Francisco.
Inspirada pelos
posicionamentos do Papa Francisco na Encíclica Laudato Si, a Igreja Católica do
Brasil desenvolverá na Campanha da Fraternidade 2017 o tema “Biomas brasileiros
e a defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação”.
“Devemos
proteger as nascentes e cobrar a recuperação da mata ciliar, não permitir
projetos econômicos em áreas de preservação permanente e lançar luzes sobre a
questão do fracking, bem como criar um novo arranjo de convívio e de
relacionamento dos humanos entre si e com a natureza”, afirmou o Bispo de
Umuarama, Dom Frei João Mamede Filho.
Para Dom Mamede, além do
aumento da população e do modo de viver em aglomerações, o crescente poder
técnico-científico de intervenção da natureza e o desejo exacerbado de lucro
são fatores que contribuem para a destruição da Casa Comum.
“Já não basta cuidar e
proteger os espaços de forma fragmentada, é preciso incluir o ser humano nessa
visão global, conforme ensina o Papa Francisco. Cada ferida e cada arranhão na
natureza revelam a destruição do humano e da sociedade”, completa.
O cartaz da CF 2017
mostra o mapa do Brasil em imagens características de cada região do país,
evidenciando a beleza natural do país, onde pode ser identificado os seis
biomas brasileiros. O cartaz também mostra o cenário, com os personagens
principais, os povos originários; os pescadores e o encontro da imagem de Nossa
Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Não podemos esquecer de citar também a
preocupação e o alerta para os perigos da devastação em curso, despertando a
atenção da população brasileira para a criação de Deus.
Biomas Brasileiros
O Brasil é formado por
seis biomas de características distintas: Amazônia, Caatinga, Cerrado,
Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.
Cada um desses ambientes abriga diferentes tipos de vegetação e de fauna.
Como a vegetação é um dos componentes mais importantes da biota, seu estado de conservação e de continuidade definem a existência ou não de hábitats para as espécies, a manutenção de serviços ambientais e o fornecimento de bens essenciais à sobrevivência de populações humanas.
Cada um desses ambientes abriga diferentes tipos de vegetação e de fauna.
Como a vegetação é um dos componentes mais importantes da biota, seu estado de conservação e de continuidade definem a existência ou não de hábitats para as espécies, a manutenção de serviços ambientais e o fornecimento de bens essenciais à sobrevivência de populações humanas.
Para a perpetuação da vida nos biomas, é necessário o estabelecimento de políticas públicas ambientais, a identificação de oportunidades para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade.
Amazônia
Caatinga
Cerrado
Mata Atlântica
Pampa
Pantanal
“A preservação dos biomas exige a atuação do poder público, ações
efetivas do governo, exige um modelo de desenvolvimento econômico que não
destrua os recursos naturais na busca desenfreada pelo lucro e, por isso, pela
sua natureza, a campanha necessita de parcerias, reflexões e ações conjuntas”.
Fontes de informações:
http://www.mma.gov.br/biomas.